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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

VAI PRA PRAIA? NÃO DEIXE DE TREINAR

Tantos benefícios fizeram com que a modalidade realizada de frente para o mar se tornasse moda em muitas cidades e se transformasse em aula fixa em várias academias, além de conquistar famosos, como Carolina Dieckmann, Fernanda Souza e os participantes do quadro Medida Certa do Fantástico, e as blogueiras Carol Buffara e Gabriela Pugliesi. Mas suar a camisa na areia exige alguns cuidados especiais, como mais hidratação, já que o calor é maior do que nas salas de ginástica, e o uso de protetor solar. Também é preciso sempre haver um plano B, pois as variações climáticas podem não permitir que o treino seja realizado no dia ou horário desejado.
Além de ser muito mais agradável, malhar nesse tipo de ambiente aumenta o gasto calórico em 20% e trabalha mais a musculatura. A maioria das pessoas pensa na praia como um lugar para descansar, tomar sol e mergulhar no mar. Mas cada vez mais gente tem enxergado nela um ótimo local para se exercitar. Quando se fala em suar a camisa na areia, o campeão de audiência é o treinamento funcional. Ele é composto por movimentos simples e naturais, como agachar, levantar, saltar, empurrar e correr, e desenvolve as atividades motoras básicas e a funcionalidade do corpo. Assim, a atividade otimiza os nossos movimentos e nos deixa mais preparados para as atividades básicas do dia a dia, além de aumentar a força, a coordenação, a flexibilidade, a velocidade, o equilíbrio, promover um grande trabalho cardiovascular e gastar muitas calorias.

Ao contrário do que acontece na musculação ou na ginástica localizada, quando um grupo muscular é exigido de maneira isolada, o treinamento funcional trabalha todo o corpo de uma vez e faz com que as nossas fibras musculares funcionem de forma mais eficaz. “Os exercícios mexem com a musculatura mais profunda e exigem muito do core, região que compreende o abdômen, os quadris e a lombar, e da postura”, conta Giulliano Esperança, personal trainer pós-graduado em fisiologia do exercício, de Rio Claro, no interior de São Paulo. “Esse tipo de atividade também trabalha os receptores sensoriais dos músculos e dos tendões, aumentando a propriocepção”, diz. Isso significa que o corpo melhora a sua localização espacial e a resposta muscular diante dos estímulos.

Outra vantagem do treinamento funcional é que ele é extremamente adaptável e pode ser utilizado de acordo com as necessidades de cada pessoa. “Dessa forma, ele pode ser feita tanto por um idoso quanto por um atleta e o resultado é muito eficaz”, afirma Esperança. Os exercícios utilizam acessórios como bolas, faixas elásticas e o TRX, tiras de nylon ligadas a um gancho e manoplas, e o peso do próprio corpo. Além disso, ele pode ser feito em qualquer lugar. Mas quem escolhe a praia leva vantagem. “O gasto calórico chega a ser 20% maior nesse tipo de ambiente e a musculatura, em especial a que estabiliza os nossos movimentos e articulações, os posteriores de perna e os paravertebrais, que são responsáveis pela estabilização da coluna junto com os abdominais, é muito mais exigida”, afirma Giulliano Esperança.

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